sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Cocktail para Todos

Olá a todos os seguidores desse Blog.
Em breve esse blog será descontinuado, agora o blog COCKTAIL PARA TODOS está com o domínio próprio e de cara nova.
Esse é o nosso novo domínio,

https://www.cocktailnews.com.br


Obrigado a todos pela compreensão.

Márcio Santos.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Kir






Kir é um popular coquetel francês feito com uma medida de creme de cassis (licor de cassis)
com vinho branco.
Na França é geralmente bebido como aperitivo antes de uma refeição ou lanche.
O vinho utilizado na criação desse coquetel foi o Bourgogne Aligoté da Borgonha, hoje em dia se utiliza vários tipos de vinho branco em sua composição, de acordo com a região e capricho do barman. Na França muitos preferem um branco Chardonnay baseado em Borgonha, como o Chablis.
Originalmente chamado de blanc-cassis, a bebida é agora o nome de Félix Kir (1876-1968), prefeito de Dijon, na Borgonha, que, como um dos pioneiros da germinação movimentou no rescaldo da Segunda Guerra Mundial popularizou a bebida, oferecendo-lhes em recepções para visitar delegações. Além de tratar seus convidados internacionais bem, ele também estava promovendo dois produtos econômicos vitais da região.
Kir inicialmente permitido um dos produtores de creme de cassis de Dijon de usar seu nome, mas posteriormente, estendeu o direito aos seus concorrentes também. 

Vejam um pouco sobre a história do Kir, Kir Royale e Kir Imperial, com o Mestre Derivan de Souza em Drink it.

Kir

20 ml Creme de Cassis
Vinho Branco Seco

Taça Flute

Modo de Preparo:

Em uma taça Flute previamente resfriada adicione o creme de Cassis e complete
com vinho branco seco.











quarta-feira, 24 de abril de 2013

Bombeirinho




    Que tal beber um coquetel muito conhecido pelos brasileiros o Bombeirinho.
    O Bombeirinho de cara nova e recriado pelo bar SubAstor, veio para para quebrar alguns paradigmas, deixar de ser um coquetel descartado por muitos e passar a ser uma bebida requintada e cheia de glamour. 
    O Bombeirinho tradicional é preparado com  Cachaça  e Groselha, na releitura do SubAstor tivemos algumas modificações onde trocamos a boa e velha Branquinha por uma Cachaça de melhor qualidade, envelhecida e mais encorpada e trocamos também a Groselha com seu sabor doce e acentuado por Xarope de Grenadine (Romã) com um sabor mais leve e suave.
    Bom depois de toda essa historia que tal nos refrescarmos com um Bombeirinho!!!

Ingredientes:

45 ml de cachaça envelhecida
25 ml de suco de laranja
15 ml de suco de limão Sicíliano 
20 ml de Xarope Grenadine 
Gelo 

Guarnição: Zest flambado de laranja e 1 gomo de limão Tahiti

Copo: Rocks

Modo de Preparo: 
Em uma coqueteleira, bata todos os ingredientes com bastante gelo. Faça uma coagem fina em um copo Rocks com gelo. 
Guarneça com zest flambado de laranja e 1 gomo de Limão Tahiti.



By SubAstor.


sexta-feira, 19 de abril de 2013

COMIDA DI BUTECO 2013





    O Comida Di Buteco esse ano chega com algumas novidades.
    Uma delas é que temos mais dois butecos novos competindo no circuito, o Moocaires e o Berinjela.

  • O Moocaires com a Empanada típica argentina com calabresa, requeijão e provolone. Acompanha molho Chimi Churri, Alho e Azeite.
  • O Berinjela com o Bolinho de berinjela com linguiça refogada e parmesão em cubos.

    Esse ano o circuito acontece ao mesmo tempo em todos os estados, em São Paulo são 50 Butecos, a  cada ano que passa os petiscos estão ficando cada vez melhores, os chefes estão elevando suas criatividade e a alta gastronômica.
    Baixe o aplicativo Comida di Buteco para seu smartphone e divirta-se com os amigos visitando os mais diferentes botecos e suas culturas gastronômicas.









quarta-feira, 17 de abril de 2013

Champagne










      O Champagne é umtipo de vinho descoberto pelos monges Dom Pérignon e Dom Ruinart.
      Eles tiveram um grandetrabalho para domar esse vinho, eles perceberam que os vinhos que eramproduzido com as uvas Chardonnai, Pinot Noir e Pinot Meunier tinham uma segundafermentação dentro da garrafa e por causa dessa fermentação asgarrafas se quebravam.
Com achegada de Dom Pérignonteve se a descoberta dos cinco principais elementos para que o champagne seje oque ele é hoje.

  • A mistura de diferentesvinhos da região, conseguindo que o produto fique mais harmonioso.
  • Separação eprensagem em separado das uvas pretas que predominam em Champagne, obtendoassim um cristalino sumo de uva.
  • O uso de garrafas devidro mais espesso para melhor permitirem a pressão da segunda fermentação emgarrafa.
  • O uso da rolha de cortiça,vinda de Espanha, que permitiu substituir o anterior sistema, pauzinhos de cânhamoembebidos em azeite.
  • A escavação deprofundas adegas, hoje galerias com vários quilômetrosde extensão e usadas por todos os produtores, para permitir orepouso e envelhecimento do champanhe a uma temperatura constante.
      Nicole Ponsardin trouxeuma das grandes mudanças na produção do Champagne.
      A viuva de FelippeGlicquot segundo a historia foi quem criou a forma de retirar o fermento doChampagne, antes disso o Champagne era turvo e com o aroma residual do levedo,o Champagne comum leva dois anos para ficar pronto os especiais pelourinhoscinco anos.
      O Champagne tem duasfermentação, a primeira em tamques e o segundo nas garrafas, emadega, fazendo o remuage (rotação das garrafas) regularmente.
      A primeira fermentação,chamada fermentação alcoólica é idêntica à a que sofrem os vinhos comuns ( ou seja o nãoefervescente ).
      A segunda fermentaçãoocorre dentro da garra ou seja no engarrafamento é acrescentado umcomposto de fermentos e cerca de 24g de açúcar por litro de vinho.Isso provocará a última fermentação e é estasegunda fermentação que vai dar nascimento àsbolhas de dióxido de carbono.
     Porém,esta segunda fermentação provoca o surgimento de borras que deverão serretiradas do vinho.
     Depois do períodode descanso do vinho as garrafas são colocadas em estantescom o gargalo para baixo.

      A cada dia as garrafassão remuées ou seja são giradas a um quartode volta para retirar as borras da para das garrafas e gazelas descer para ogargalo.
      Para retirar as borrascongela se o gargalo em salmora a uma temperatura de -25 C, depois retira-se acapsula e a borra é expulsa pelo gás sob pressão.
      O volume de Champagneperdido é substituído por uma mistura devinho e açúcar, chamado de licor ou vinho de dosagem, aquantidade de açúcar no licor vai denominar se o Champagne seráBrut, Séc ou Demi Séc.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Cerveja Gay!!!


Com algumas polemicas sobre o casamento Gay na Europa essa semana, não podemos deixar de dar uma alfinetada também.
Na Europa já circula uma cerveja voltada para o grupo homossexual e simpatizantes desde 2011.
Na foto abaixo é a Queer Beer, é uma cerveja Premio Larger e contem 4,8% de graduação alcoólica e é muito conhecida nos bares Europeus.  



Claro com o sucesso da Queer Beer os fabricantes decidiram apostar em um novo design.



Achei bem diferente, quem sabe alguma cervejaria brasileira não adere essa ideia, se não fizer muito sucesso tenho certeza que vai causar grandes polemicas, ou seja o brasileiro adora uma piada. 


New Desing Absolut Denim






Novo design da Vodka absolut

Para aqueles que gostam de colecionar as garrafas estilizadas da Vodka Absolut no mês que vem a Absolut estará lançando uma nova garrafa, a Absolut Denim, em parceria com o designer de jeans Loren Cronk.
O sabor é neutro, sem a adição extra de sabores, algumas pessoas já poderão encontrar a nova edição no Duty Free por um preço bem acessível R$45,00.





sexta-feira, 1 de junho de 2012

CIRCUITO 'COMIDA DI BUTECO' COMEÇA NESTA SEXTA-FEIRA




Olá amigos apaixonados por butecos, ai vai uma uma boa noticia para todos hoje sexa-feira 01/06 estréia o primeiro e maior concurso de gastronomia de Butecos do Brasil em São Paulo, são 50 bares no circuito.
O público poderá percorrer as casas selecionadas para representar o o cenário de raiz na capital paulista. Alem de experimentar e comparar os tira-gostos concorrentes, os botequeiros são convidados a votar e, junto com o júri oficial, eleger o Melhor Buteco do ano.

Critérios - Os bares participantes do 'Comida di Buteco' são avaliados em vários quesitos. 
Qualidade do cardápio, atendimento, temperatura da bebida e higiene do local são levados em conta. Mas um dos critérios mais emblemático do 'Comida di Buteco' é o envolvimento direto do proprietário no negócio. "Nós buscamos botecos com alma". Estabelecimento que não se encaixam nesse perfil não participam.

Dinâmica - Em 2012, o 'Comida di Buteco' foi realizado em duas etapas. As 15 cidades que já faziam parte do circuito nacional deram partida no concurso em 13 de abril: Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Belém (PA), Campinas (SP), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Ipatinga (MG), Juiz de Fora (MG), Manaus (AM), Montes Claro (MG), Poços de Caldas (MG), Ribeirão Preto (SP), salvador (BA) e Uberlândia (MG).

Para eleger os melhores butecos paulistanos, o público e um corpo de 50 jurados percorrem os concorrentes e avaliam com notas de 0 a 10 o tira-gosto, a higiene do local, o atendimento e a temperatura da bebida. O peso do júri e do público é de 50% cada.

Premiação - Em São Paulo, os vencedores serão anunciados na Festa da Premiação evento fechado para convidados e imprensa no Mercado Municipal previsto para meados de julho. A apuração dos votos ficará sob responsabilidade da Vox Populi.

Histórico - O 'Comida di Buteco' foi criado em Belo Horizonte no ano 2000. Desde então, tem se destacado pela valorização da culinária de raiz, capacidade de atrair turista de vários lugares do país e exterior, além de geração de empregos e fomento a sustentabilidade dos estabelecimentos que participam do concurso. Em 2011, o evento atraiu um público total de 2,3 milhões de pessoas, sendo pelo menos 27 mil turistas. Os 329 botecos participantes venderam mais de 260 mil tira-gosto concorrentes e contabilizaram mais de 320 mil votos. Com a entrada da maior cidade brasileira no circuito este ano, a expectativa é que as estatísticas cresçam significativamente.     

Bons tira-gostos, com preços acessíveis, para dividir com os amigos. 
Atendimento informal sem que o profissionalismo seja com prometido.
Estabelecimentos muitas vezes gerenciados em família, com o proprietário sempre ali. Ambiente descontraído, bem integrado com a vizinhança e repleto de gente feliz. Os butecos do  Brasil estão ai para provar que é possível comer bem sem complicação. O 'comida di Buteco' ajuda a divulgar esse delicioso universo.

DICAS:

1° Visite - Os estabelecimentos que participam do 'Comida di Buteco' são selecionados previamente pelo idealizador do evento e gastrônomo Eduardo Maya.
Aproveite o período do concursos e visite o máximo de botecos que puder.  

2° Deguste - Cada boteco cria um tira-gosto par participar. Os petiscos concorrentes não podem se repetir, nem entre os butecos e nem nos 10 anos seguintes.
Chame o garçom, peça o prato e tenha a certeza de que será algo delicioso e criativo.

3° Vote - Público e jurados avaliam quatro critérios: tira-gosto, higiene, atendimento e temperatura da bebida. O peso do júri e do público é de 50% cada. Com democracia e gastronomia é eleito o melhor boteco da cidade.


Comida di Buteco 2012
EstadoCidadeBotecosPeríodo
AmazonasManaus1713/4 a 29/4
BahiaSalvador3013/4 a 13/5
CearáFortaleza1913/4 a 29/4
GoiásGoiânia3113/4 a 13/5
Minas GeraisBelo Horizonte4113/4 a 13/5
Ipatinga1513/4 a 29/4
Juiz de Fora1513/4 a 29/4
Montes Claros1513/4 a 29/4
Poços de Caldas1513/4 a 29/4
Uberlândia1513/4 a 29/4
ParáBelém1713/4 a 29/4
Rio de JaneiroRio de Janeiro3113/4 a 13/5
São PauloCampinas2413/4 a 6/5
Ribeirão Preto1913/4 a 6/5
São José do Rio Preto2413/4 a 6/5
São Paulo501/6 a 1/7
8 estados16 cidades
 Neste link vocês irão encontra o mapa de todos os Botecos participantes, apreciem e aproveitem com moderação.


sábado, 21 de abril de 2012

A DOSE CERTA



Olá amigos do Blog Cocktailparatodos, hoje vamos falar sobre um assunto que deixa duvidas na cabeça de muitas pessoas, porque o álcool causa diferentes reações em muitas pessoas mesmo que consumindo a mesma quantidade.



A dose certa
A ciência começa a desvendar por que a bebida, que destrói tanta gente, é capaz de ajudar, na dose certa, algumas pessoas a viver melhor.
Consumido sem cuidados, o álcool provoca reações inesperadas. Você já reparou que nas festas tem sempre alguém que bebe uma cerveja e dá vexame, enquanto outro entorna uma garrafa de vinho e fica só um pouco mais alegre? É difícil acreditar, mas apenas agora a ciência começa a entender como e por que a droga mais antiga da civilização suscita efeitos tão diferentes nos seres humanos.
São duas possíveis respostas. A primeira é genética. O psiquiatra Marc Schuckit, da Universidade da Califórnia, conduz uma pesquisa a respeito desde 1978. Ela mostra que os filhos de alcoólatras são os mais fortes candidatos ao alcoolismo. Mas a herança não pára por aí. Eles são também os que toleram melhor a bebida. "Só 5% dos descendentes de não-alcoólatras têm alta resistência ao álcool", disse Schuckit à SUPER. "Já quando um dos pais é alcoólatra, o número de resistentes sobe para 40%." Isso significa que não só a tendência ao vício, mas o tipo de reação ao álcool, pode estar inscrita no DNA. A segunda descoberta é bioquímica.
Os novos conhecimentos abrem o caminho para que cada um descubra qual a quantidade de álcool adequada para si. Várias pesquisas sugerem que, na medida certa, a bebida pode fazer bem. "O uso moderado do álcool traz uma série de benefícios físicos e psicossociais".

"O álcool é o que se chama de lubrificante social ideal",

"Sob seu efeito, os indivíduos interagem com os outros de uma forma gostosa, melhorando a qualidade da relação". Estudos realizados em mais de vinte países indicam que uma dose diária  para mulheres e duas para homens diminuem os riscos de doenças do coração. A ciência leva em conta ainda outros fatores positivos no consumo moderado, como a redução do estresse e a melhora do humor. A sabedoria está em separar a porção que alivia daquela que envenena.

Gosto não se discute. Herda-se
Se você fica tonto só de cheirar um copo com bebida alcoólica, alegre-se. A ciência mostra que gente capaz de tomar todas e estar inteira no dia seguinte é justamente a que corre mais risco de se tornar dependente.

A droga mais velha da humanidade
O álcool não é privilégio de nenhum povo sobre a Terra. Ao contrário, é considerado a única droga comum a todas as civilizações. A fabricação de vinho de uva começou provavelmente no período Neolítico, 8 500 anos antes de Cristo. Nas montanhas Zagros, no norte do Irã, uma equipe do Centro de Arqueologia Química da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, encontrou um jarro de 7 000 anos com capacidade para 9 litros de vinho.
Mais tarde, houve no delta do Rio Nilo uma pujante indústria vinícola, por volta de 2700 a.C. Beber vinho era um hábito tão comum que vários faraós foram enterrados com jarros, provavelmente na crença de que poderiam continuar tomando umas e outras depois da morte. A cerveja é um pouco mais recente. Aparece uns 1 500 anos antes de Cristo. Com um microscópio eletrônico, arqueólogos da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, descobriram que os egípcios usavam malte para produzir açúcar usado na fermentação. Em outras palavras: conheciam técnicas de cervejaria. Os egípcios obtinham seu malte a partir de cevada. Só que em vez de adicionar lúpulo, como se faz hoje, eles acrescentavam um tipo raro de trigo. Ao repetir a receita, os pesquisadores descobriram uma boa cerveja. Sem o amargo do lúpulo, a mistura ganhava um sabor doce e frutado. Era dourada, mas menos transparente que as atuais.
Vieram depois os destilados, que são mais fortes. Curiosamente, a técnica não foi desenvolvida para fazer bebidas. Proibidos de beber pelo islamismo, os árabes foram os primeiros a produzir álcool destilado para fabricar perfumes. Os europeus aprenderam com eles e no século XI já há registro de aguardentes na Itália.
Talvez nunca se saiba com certeza quando o homem começou a beber. Já no Gênese, o vinho aparece nas mãos de Noé. A novidade está em que, com os novos conhecimentos, a humanidade poderá começar a beber melhor. Em lugar de ser dominada por efeitos indesejáveis e imprevisíveis, terá a chance de usar o álcool na justa e moderadíssima proporção em que ele ajuda a viver melhor. Para isso, cada um precisará encontrar a dose certa e ficar nela.

Eles e elas
Em geral, os homens são mais resistentes à bebida do que as mulheres porque têm mais água no corpo, o que ajuda a diluir o álcool. Além disso, produzem em maior quantidade uma enzima que quebra as suas moléculas

Alegria, alegria
Com 1 ou 2 doses, a inibição vai desaparecendo. Acontece uma mudança sutil de estado de espírito: aquele problema aparentemente insolúvel já não parece tão terrível assim. Fica-se auto confiante.

Pé no breque
Depois de 3 doses, diminui a coordenação motora do indivíduo, que chega a derrubar o copo. A essa altura, ele também perde um pouco da capacidade de julgamento - isto é, de distinguir o certo do errado.

Fora-da-lei
Pela lei brasileira, quem tomou 3 doses, em média, não pode mais dirigir. O máximo permitido é 0,6 grama de álcool por litro de sangue. Isso equivale a cerca de duas doses de uísque.

Tarde demais
O papo que estava bom após o primeiro copo fica difícil após 4 doses. Isso acontece porque o cérebro tem dificuldade para funcionar. Essa quantia afronta não só o raciocínio como também as restrições sociais. É quando o tímido consegue passar cantadas impensáveis quando está sóbrio.

Sinal vermelho
A hora de parar já passou. Com 5 ou 6 doses, o álcool provoca danos à capacidade psicomotora. Andar torna-se uma tarefa difícil e penosa. As emoções ficam exageradas: chora-se por uma bobagem ou morre-se de rir com uma piada sem graça.




Zuzu mal
Com 7 a 8 doses, o indivíduo chega a fazer força para conversar direito, mas a fala sai arrastada. Para piorar, a vista fica embaçada. A coordenação motora e a capacidade de raciocínio são profundamente prejudicadas.

Vezes dois
Quem consegue chegar a 9 ou 10 doses passa a ver tudo dobrado. De pé, lembra um bebê que está aprendendo a andar. Tarefas simples como amarrar os sapatos ou assinar o cheque da conta é praticamente impossível. Perigo de explosões emocionais, como chamar um brutamontes para uma briga.

Sem censura
A partir de 11 doses, ocorre a perda total das inibições. É quando o bêbado fica "folgado". Em alguns casos, ele não entende o que se passa à sua volta.

Risco de morte
Se passar de 15 doses, pode entrar em estado de choque. Com mais de 25, a parte do cérebro responsável pela respiração ameaça falhar. Perigo de morte.

Acerte a medida

ChopeConcentração alcoólica: 8 graus
2 copos = 400 ml

Vinho
Concentração alcoólica: 11 graus
2 taças = 200 ml

Uísque
Concentração alcoólica: 43 graus
1 dose = 40 ml

Algo mais

Na História das civilizações, o álcool é valorizado. A palavra uísque vem do idioma gálico, no qual quer dizer água da vida.

Jovens brasileiros estão tomando todas

O jovem brasileiro anda bebendo demais. Um levantamento feito pelo Cebrid em dez capitais brasileiras com estudantes de primeiro e segundo graus indica isso. "A pesquisa aponta um aumento no consumo pesado, ou seja, cresceu o número de entrevistados que bebem mais de vinte vezes por mês", diz o psicobiólogo Ricardo Tabach. "Isso é preocupante", acrescenta. Segundo a pesquisadora Ana Regina Noto, também do Cebrid, a família não ajuda muito. "Um em cada três brasileiros prova álcool pela primeira vez na própria casa, quase sempre oferecido pelos pais", informa. Segundo ela, os refrigerantes foram praticamente abolidos nas festinhas de jovens.A cerveja rola solta e até alguns porres são tratados com a anuência e a condescendência dos pais, como se fossem algo normal.
Não são. "Isso acontece porque a sociedade não considera o álcool uma droga", diz ela. Outro problema é que se costuma achar que na juventude tudo é episódico e passageiro. Quando se trata de bebida, ocorre o contrário. Se um adulto leva de dez a quinze anos para se tornar um alcoólatra, um adolescente precisa apenas de seis meses a três anos para incorporar o vício. Além disso, o uso abusivo do álcool provoca problemas sociais. Segundo a pesquisa do Cebrid, o álcool está no sangue de sete em cada dez brasileiros mortos violentamente - de acidentes de carro a assassinatos.
Esses problemas são agravados pelo fato de a legislação ser pouco respeitada. Poucas coisas são tão fáceis de comprar no Brasil quanto álcool. Embora a venda seja proibida para menores de 18 anos, ninguém obedece à lei. A mesma pesquisa mostra que não chega a 1% o número de adolescentes que dizem "garçom, um chope" e não são atendidos.

Verdades e mentiras

Beber melhora o desempenho sexual.Mentira. A bebida aumenta o desejo, mas estraga o desempenho dos homens. É fato que o álcool diminui inibições, inclusive as sexuais. Mas também faz cair a produção do hormônio masculino, a testosterona.

Tomar café ou banho gelado ajuda a ficar sóbrio.
Mentira. É o fígado que metaboliza (transforma em outras substâncias) o álcool na corrente sanguínea. Nem café nem água gelada apressam o funcionamento dele.

Comer antes de beber, ou durante, diminui o efeito do álcool.
Verdade. Isso acontece porque a própria comida, quando encontra o álcool no estômago, absorve parte da substância. Evita que ele passe ao intestino delgado e, dali, chegue ao cérebro pela corrente sanguínea.

Misturar bebidas deixa o sujeito mais bêbado.
Mentira. O que deixa o indivíduo mais embriagado é a quantidade de álcool que ingeriu, não o tipo de bebida. Tomar bebidas de sabores diferentes, uma em seguida à outra, pode deixar o beberrão apenas mais enjoado porque os diferentes sabores geralmente não combinam. O cérebro não tem como saber se o álcool que chega a ele é de um licor ou de um uísque.

Mulher grávida não pode beber.
Verdade. O álcool causa vários danos ao feto: retardamento mental, anormalidades orgânicas e problemas de aprendizado no futuro. Mas não induz ao alcoolismo. Não se sabe exatamente a partir de qual quantidade de álcool esses efeitos nocivos aparecem. Por isso, o melhor é não arriscar.

Até onde vai o trago

1. Quando a bebida alcança o lobo frontal, surgem sensações agradáveis de relaxamento e alegria. O sujeito fica mais falante, sem prejuízo do raciocínio.
2. Ao atingir os lobos parietal e temporal começam os problemas. O sujeito é capaz de cometer um desatino, como cruzar um farol vermelho.

3. Se chegar ao lobo occipital, responsável pelo movimento e pela visão, torna difícil ficar em pé e andar direito. A vista embaça.

4. O cerebelo comanda os reflexos. Atingido pelo álcool, a coordenação motora fica gravemente prejudicada. O tronco encefálico dirige a respiração.

5. O álcool demora para afetar esta área, mas, quando chega, leva à inconsciência, ao coma, à insuficiência respiratória e cardíaca. Em geral, o corpo se defende e provoca desmaios para o sujeito parar de beber.

 Antigas receitas

Fermentação e destilação são as duas únicas receitas para se fabricar o álcool que pode ser bebido. Vinho e cerveja são produtos da fermentação, ou seja, a transformação de açúcar em álcool, usando microorganismos. Embora muito prática (quem faz todo o trabalho é uma levedura, a Saccharomyces cerevisiae), a fermentação padece de uma limitação natural. Seus produtos têm, no máximo, 14% de concentração alcoólica. Mais do que isso seria tóxico para a própria levedura. Quer dizer: as bebidas fermentadas são mais fraquinhas porque o bichinho não está a fim de cometer suicídio. A destilação começa com a fermentação de frutas ou grãos, como arroz. O passo seguinte é separar a água do álcool, já que os dois fervem a temperaturas diferentes. Aí, um aparelho recaptura o que evaporou e transforma o vapor, por esfriamento, em líquido de novo. O resultado pode ter concentração alcoólica de até 95%.

Para saber mais

Fontes: Universidade da Carolina do Norte (EUA) e Instituto Nacional de Alcoolismo e Abuso de Álcool dos EUA


O Tratamento do Alcoolismo, Griffth Edwards, Martins Fontes, São Paulo, 2000.

terça-feira, 6 de março de 2012

O Barman



Barman 
Barman

1897
Barman é uma palavra inglesa, quer dizer homem do bar, e se refere ao profissional que trabalha em estabelecimentos servindo bebidas alcoólicas aos seus clientes, mais freqüentemente em bares. Não há registros da origem desta função, mas acredita-se que deva ser uma profissão muito antiga e que remonte ao tempo das tavernas. Em 1950 foi criada a International Bartenders Association (IBA), que estabelece normas de conduta à categoria.


História recente
Nos anos 30, a população norte-americana sofria os efeitos da crise econômica de 1929 dentre eles, o desemprego. Com a auto-estima afetada, a população abusava de medicamentos e do álcool, o que elevou a taxa de suicídios e trouxe sérios problemas à saúde pública. Com isso, o governo norte-americano implantou uma medida intitulada "Lei Seca" que proibia a produção, o comércio, e por fim, o consumo de toda e qualquer bebida alcoólica dentro do país. Essa medida tornou-se uma lei.
Contudo, o consumo de álcool não cessou. O negócio das bebidas ilegais foi parar nas mãos da Máfia que contrabandeava e comercializava a mercadoria ilegal utilizando-se de sua forte imponência social, poder de fogo, privilégios políticos e por meio de corrupção policial.
Nessa época, os bares ilegais eram montados em porões secretos e barrados por portas de aço. Nesses locais, conhecidos como "speak case" ("falem baixo"), a bebida era vendida livremente. Um homem de confiança da Máfia era o homem do bar, reponsável pelas preciosas bebidas e também pelo sigilo e segurança econômica do bar.
Além de toda responsabilidade organizacional, o barman era um jogador, dissimulado, elegante e discreto, além de precisar de raciocínio rápido e criatividade. Conta-se que em certa batida policial a um desses porões, o barman, antecipando-se à chegada dos oficiais, adicionou uma porção de suco de laranja aos copos de vodka que estavam sendo servidos naquela noite. Uma vez que lhe perguntam do que se tratava a bebida de cor amarela ele responde convictamente: suco de laranja!
Ele não só salvava seu bar, mas também dava origem ao que hoje conhecemos como coquetelaria. Hoje, o barman é um alquimista moderno.


O Barman Clássico
Ele conhece a origem das bebidas, sua composição, suas propriedades, sua história, suas características, seus efeitos no organismo e seu infinito potencial gastronômico. Sabe como preparar os diversos coquetéis internacionais e criar suas próprias receitas, bem como decorá-las e oferecê-las. São geralmente profissionais com mais tempo no segmento e lideram a brigada operacional do bar. Trabalham em trajes sociais, e freqüentemente falam mais de um idioma, o que os favorece em uma carreira internacional, por também se adequarem aos formatos de restaurantes de alta gastronomia, hotéis internacionais, "pubs", "piano bar's" e navios de cruzeiro.

O Barman Contemporâneo (Mixóĺogo ou Mixologista)
Esse profissional dispõe de todos os conhecimentos do Barman clássico descritos acima, entretanto, conhece muito bem o estilo de trabalho ´´free-style´´ pois, geralmente ele começa na profissão como barback ou bartender. O que o torna diferenciado é o seu conhecimento mais aprofundado de todas as bebidas que estão no mercado nos dias de hoje. Ele utiliza dos seus conhecimentos para criar novos aromas, sabores e consistências. Harmoniza com requinte e ciência ingredientes inusitados, antes impensáveis na coquetelaria. No Brasil, existem barmans contemporâneos por diversos estados, destacando principalmente os estados de SP, RJ, MG,RS, SC e PR. São geralmente contratados de empresas fabricantes de bebidas para elaborar novos flavors , criar novas tendências de consumo, divulgar a marca e ministrar cursos. Vestem-se de maneira elegante e costumam ser contratos para eventos elitizados. 

O Bartender Free Style
Geralmente agregar habilidades a essa imagem. Hoje em dia, os bartenders treinam malabarismo, pirofagia, acrobacia, e mágica. Dentre essas habilidades, o malabarismo com as garrafas, ou flair, atinge grande popularidade e já existem diversos torneios ao redor do mundo que premiam os melhores desempenhos.
Hoje em dia além do Flair, muitos tem extenso conhecimento em coquetelaria(não sendo uma regra), bem como servir de forma dinâmica as bebidas de domínio público jovem como as vodkas ice e os energéticos. Vestem-se de forma a agradar ou impressionar o público alvo da casa, usando boinas, bandanas, faixas, pulseiras, piercings e penteados modernos. Trabalham geralmente em boates, baladas, shows, casas noturnas e eventos em geral.

Nightclub Bartender
O Nightclub Bartender é simplesmente aquele Barman que se dedica ao trabalho em Baladas (Nightclubs), Eventos (Open-Bar, Lounge e outros) e Grandes eventos (Shows, Raves e outros).Esse tipo de trabalho envolve sobretudo a agilidade do trabalho dentro do Bar, baseando-se sempre em um mise-en-place de qualidade, onde o Chefe de Bar normalmente irá organizar o ambiente de trabalho e disponibilizar todos os produtos que serão vendidos e servidos ao longo da festa.Os coquetéis servidos tradicionalmente são os mais simples possíveis, baseando-se quase sempre em Drinks montados, podemos citar como exemplo casos clássicos como: Sex on the Beach, Tequila Sunrise, Mojito e Blue Lagoon.Também existem clubs e eventos que prezam pela montagem de coquetéis levemente mais elaborados como Margarita, Whisky Sour e Dry Martini.No Brasil, a popularidade da caipirinha faz com que ela, assim como suas variações (Caipiroska, Saiquirinha, Caipiríssima) quase sempre faça parte da carta de coquetéis.}Os Barmans que atuam como Nightclub Bartenders não são em geral especializados em Bartender Flair, visto com certo preconceito dentro desse nicho, onde o trabalho é sempre baseado na agilidade e improviso. A capacidade de venda do Barman também é importante, pois estará em contato direto com o público e dependendo dos casos poderá receber incentivos para venda de produtos das mais diversas marcas do mercado. Além da rapidez e visão o Nightclub Bartender pode também desenvolver o seu trabalho dentro da coquetelaria envolvendo-se com a improvisação de coquetéis, adaptando clássicos ou criando novidades conforme o gosto do cliente. É uma modalidade que cresce cada vez mais junto com a evolução dos grandes Clubs do Mundo.No entanto, carece de bons profissionais.